Dois festivais literários movimentam Salvador e Cachoeira

Em 2011, a Primavera na Bahia será medida no compasso das letras com a realização da Festa Literária Internacional de Cachoeira, que começa no próximo dia 11, e a 10ª edição da Bienal do Livro da Bahia, que ocupa o Centro de Convenções da Bahia a partir do dia 28.
A programação dos dois eventos esbanja fôlego, com uma lista de convidados que refletem a produção literária contemporânea da Bahia e do Brasil, incrementada pela presença de convidados internacionais.

Enquanto a Festa Literária acontece pela primeira vez em Cachoeira – com lotação já esgotada nas pousadas e hotéis da cidade –, a Bienal completa uma década com a expectativa de um crescimento entre 10% e 15% no volume de público.

A diretora-geral da Bienal do Livro, Tatiana Zaccaro, também estima um aumento de 20% no faturamento da venda de livros, refletindo o bom momento por que passa o mercado editorial, que alia preços mais baixos a um aumento do interesse do público consumidor.
Realizada pela Fagga GL Exhibitions e viabilizada com recursos da Lei Rouanet e Fazcultura, a Bienal do Livro da Bahia projeta receber um público de mais de 310 mil pessoas na edição deste ano em relação à de 2009, quando o evento recebeu 270 mil visitantes.

Livro Encantado Para isso, o evento conta com novidades na programação cultural. Um dos destaques é a atividade Livro Encantado, que prevê a leitura de clássicos da literatura nacional por artistas conhecidos do público. Tatiana Zaccaro explica que a ideia é aproximar o grande público dos clássicos. A atividade tem curadoria da diretora de teatro Adelice Souza.
Mas a grande estrela do evento, como ocorre em todas edições, é sem dúvida o Café Literário, que será aberto com a mesa Jorge Amado e O Mundo, com a professora Ana Rosa Ramos (Ufba), especialista na obra do escritor baiano, e outros convidados ainda a confirmar.

Com a curadoria do poeta, escritor e jornalista baiano Carlos Ribeiro, membro da Academia de Letras da Bahia, o Café já tem confirmadas as presenças de Nelson Motta, Fabrício Carpinejar, Mariana Ianelli, Armando Avena, Cristóvão Tezza, Fernando Morais , além de autores baianos.

“Ao todo estaremos realizando 15 mesas com um tema predominante, que reúne pessoas de fora e autores baianos, do Nordeste e do eixo sul”, explica Ribeiro. O curador diz que se preocupou em preservar o perfil informal do bate-papo e qualificar o debate. “A ideia é aliar a leveza do bate-papo com a densidade da reflexão”.

Fonte: Portal A Tarde OnLine

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