Mantendo a tradição de constante atualização do conhecimento médico e pesquisa cientifica no Núcleo da Mama, mais uma publicação está chamando a atenção da imprensa: o recente estudo sobre a associação entre obesidade e câncer de mama que foi publicado na Revista Brasileira de Mastologia, realizado em parceria com o Núcleo de Oncologia da Bahia. Esta revista cientifica nacional é a mais conceituada no que se refere aos estudos dobre a mama. O pesquisador chefe, Dr. Cesar Augusto Costa Machado, foi entrevistado por diversas revistas, jornais e televisão (confira os links das reportagens abaixo).
Existem algumas explicações par a associação entre obesidade e câncer de mama, sendo quatro mais conhecidas. A primeira é a produção hormonal de estrogênios do tecido gorduroso: após a falência dos ovários na menopausa, o principal produtor destes hormônios femininos (estrogênios) é o tecido gorduroso.
Uma segunda explicação para esta associação é a diminuição de uma proteína do nosso sangue que se liga aos hormônios, a SHBG – globulina carreadora dos hormônios sexuais, produzida no fígado, aumentando no sangue a quantidade livre e metabolicamente ativa dos estrogênios. Um terceiro processo implicado, é que câncer para se formar e crescer precisa de um estado de inflamação crônica, e a pessoa obesa possui ambiente constantemente pró-inflamatório; estado esse que também aumenta a associação entre obesidade e doenças cardiovasculares. Um quarto mecanismo é a produção de leptina e adiponectina, que são dois hormônios produzidos pelo tecido gorduroso. A leptina é produzida predominantemente nas mulheres obesas, e a adiponectina é produzida nas mulheres magras, no mesmo tecido. A leptina favorece o crescimento do câncer e a adiponectina inibe.
Apesar de todos os mecanismos ainda não estarem completamente esclarecidos, é verdade que a obesidade aumenta o risco para o câncer de mama. Portanto mexa-se: faça atividade física regularmente e cuide de sua alimentação, para estar sempre em paz com a balança e afastar o risco de desenvolver esta doença.
Seguem abaixo os links das reportagens sobre este trabalho:
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